quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Sabia que...

António da Fonseca Peres foi um dos Nogueirenses que participou na 1ª Guerra Mundial?

António da Fonseca Peres, 1.º Cabo, em Dezembro de 1917

Em tempo de comemoração dos 90 anos do Armistício, um tratado assinado em 11 de Novembro de 1918 entre os Aliados e a Alemanha que pôs fim à 1ª Guerra Mundial, o blogue “Olhar Nogueira do Cravo” recorda a participação de um antigo combatente natural de Nogueira do Cravo, António da Fonseca Peres. Nasceu em 18 de Novembro de 1894, andou na guerra em 1917 e 18 tendo falecido em 21 de Fevereiro de 1991, com 97 anos. As suas histórias sobre a participação na 1ª Guerra Mundial ainda estão na nossa memória ao contrário de alguns Nogueirenses que apesar de sabermos da sua existência, não temos documentação histórica. Urge desde já lançar um repto a todos os cibernautas deste blogue, para enviar fotos e documentação, ou mesmo uma simples resenha sobre outros Nogueirenses que tenham participado nesta guerra que mudou o mundo. Assim podemos afirmar que as gentes da nossa terra viveram uma participação activa para a busca de um mundo melhor.


Um postal da época enviado à Esposa

Em suma é importante fazer esta pequena homenagem a todos os conterrâneos que tiveram na frente de combate. Para terminar penso que uma terra sem história é uma terra sem futuro e como a nossa história é bastante diversificada e importante, penso que a nossa Nogueira do Cravo é uma terra próspera se souber valorizar o passado das suas instituições e das suas gentes.

8 Olhares:

Anónimo disse...

Como me lembro bem do "tio" Fonseca sentado no banco no largo de S. Martinho a contar-nos histórias que passou na guerra e o porquê da sua orelha ratada.
Velhos tempos......
Paz á sua alma.

Anónimo disse...

Lembra-me perfeitamente quando era crianca, o Tio Fonseca como nós o tratávamos contar as suas histórias sentado no largo da Capela.Que saudades.

Unknown disse...

Recordo-me de, nos meus tempos de jovem, de um senhor de Nogueira que andou na 1ª guerra mundial. Não me lembro do nome, mas entre nós tratavamo-lo pelo "mouco", já que assim ficou em consequência dos rebentamentos na guerra.
Contava histórias deliciosas como " uma vez, numa pausa da guerra, lá encontrámos uma capoeira e adega que os donos tiveram que abandonar. Dada a nossa miséria gastronómica, resultou num banquete. A animação daí resultante foi tal que no combate a seguir a minha metralhadora foi ao rubro de tanto disparar e eu sózinho capturei 15 soldados alemães".
Agora que se aproxima a data do armistício, lembrá-los é uma forma de os homenagear postumamente.

Anónimo disse...

Se para os mais "antigos" é bom reviver esta e outras personalidades Nogueirenses, para os mais novos como eu, é simplesmente incrível tomar conta que de Nogueira do Cravo saíram homens para feitos tão grandiosos como o que é apresentado nesta notícia. É de louvar que haja pessoas com tanto interesse em imortalizar a história do nosso povo, e que partilha desta forma as informações que dispõem.

Anónimo disse...

Guardo muitas e bonitas histórias do "Tio" Fonseca, como carinhosamente era tratado. Ele viu passar o Rei D.Carlos (o penúltimo rei de Portugal) na Estrada Real que ainda era em terra batida.Será que se começou a partir dai a designar com esse nome? Segundo a sua descrição da época o povo juntou-se e deram vivas à familia Real que viriam depois a ser assassinados D.Carlos e o filho D.Luis Filipe, no Terreiro do Paço em Lisboa.

Anónimo disse...

Embora fosse de origem pobre este homem destaca-se pelo seguinte; numa altura que não era obrigado a frequentar a escola e sendo de familias pobres já sabia escrever tão bem. Até nisto foi exemplar este Nogueirense de gema!

Anónimo disse...

O mentor deste blog está de parabéns. Tenho a dizer-lhe que tem feito um óptimo trabalho em prol da divulgação da sua Nogueira do Cravo.Muitos parabéns!

Anónimo disse...

Bom muito! Bom este blog! Parabéns e continuem...