Já no Próximo dia 7!!

Festas em Honra de Nª. Sª. do Rosário: Dias 4 e 5 de Outubro

Campeonato de Futsal 2008/2009

Cicloturismo ADN

Fotografias do convívio cicloturista organizado pela Associação Desportiva Nogueirense no passado Domingo.

Adega Cooperativa em Situação Difícil

As dificuldades financeiras da Adega Cooperativa de Nogueira do Cravo já eram conhecidas desde alguns anos atrás, no entanto, segundo o próprio Presidente da direcção Luís Vaz Pato, no fim da campanha vinícula que estará prestes a ter início, a Adega poderá mesmo encerrar.

Motivada pela crise geral que espelha o mercado do nosso país, quebras de produção e vendas, e juntando a isto um passivo que ronda um milhão de euros, não se adivinha um futuro fácil, sendo mesmo vista como única solução, segundo a entrevista prestada por Luís Vaz Pato ao Jornal Correio da Beira Serra, a entrega da comercialização dos vinhos produzidos à UDACA.

Tendo ultimamente alcançado alguns prémios, reconhecimentos pela qualidade da produção, e com duas marcas certificadas no mercado, seria bastante negativo ver o desaparecimento deste símbolo de Nogueira do Cravo e da Região do Dão.

Protocolo de Arrelvamento do Campo de Santo António

Fotografias alusivas à cerimónia de assinatura do protocolo com a Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, onde estiveram presentes as diversas entidades visadadas no processo de arrelvamento e construção de bancadas no Campo de Santo António, seguida de uma visita ao local onde a bom ritmo decorre a empreitada.

Cartão Acesso Total

Brevemente à venda nas instalações na LMNC, elementos da direcção e em diversos locais identificados.O cartão Acesso Total dá direito a:

- Entrada gratuita nos jogos de preparação;
- Entrada gratuita nos 8 Jogos da 1ª Fase do Campeonato;
- Entrada gratuita nos jogos da Taça da AFC;
- Entrada gratuita nos jogos da Fase Final;

Esta época existe a opção de adquirir em conjunto com o cartão um par de bastões ruidosos da LMNC para apoiar a nossa equipa.

Cartão Acesso Total - 5 €
Cartão Acesso Total + Bastões - 6 €

494.º Aniversário do Foral Manuelino

Nogueira do Cravo - Foral Manuelino de 12 de Setembro de 1514

Em tempo que não se precisa, a terra de Nogueira foi parar à posse dos Bispos de Coimbra, como se poderá inferir do foral outorgado em Lisboa a 12 de Setembro de 1514, pelo Rei D. Manuel, fixando os direitos, foros e pensões que passaram a vigorar.
Na passagem do 494º aniversário e como forma de o comemorar, passo a transcrever o título e texto que constam no Livro dos Forais Novos da Beira e também na Revista da Beira Alta, se bem que entre estes se notem ligeiríssimas diferenças, face ao registo do original que se encontra no Arquivo Nacional da Torre do Tombo e cuja cópia anexo.


Nogueira do bispado de Coimbra

Otrosy he do dito bispo & bispado o lugar de nogueira com estes dereitos:
Pagarà primeiramente todo o jugadeiro de dous bois segundo ora pagam o moyo de pam terçado: vimte & hu alqueires pella medida velha. E por hu boy mea jugada e pagase mais de oito hu do vinho. E paga mais cada laurador vinho deiradega homze meas que fazem pella medida comua da terra hu almude. E allem deste foro Reall q se hy paga amessa episcopall pagam se tambem outros foros particulares prazos & aforamentos que tem & segundo sempre foram em costume de pagar & sam scriptos no tombo dos Senhores .E de linho pagã hu manipollo: hua maçadoyra tamanha costumam as molheresde fazer oquall manipollo se nam pagara senam somente das terras jugadeiras & doutras que pagam per outra maneira outros foros se nam pagara $ E pagam dizimo do denheiro per que as terras seuederem. E pagaram quamdo oSenhorio vier aterra em pessoa quynhetos e novemta & quatro Reaaes daquall paga nam seram escusas nehuas pessoas $. Dos capitollos do partir dopam & maninhos forças pensoões montados seruiço das pessoas vemto arma portagem sam taes como atras ficam no forall darganyll (2).


Fotocópia do Foral Manuelino

Fontes: - Livro dos Forais Novos da Beira/Torre do Tombo
- Revista da Beira” Alta/BUC

Pesquisa : Tamarres

Fotos com História

Fotografias alusivas às primeiras edições do Carnaval de Nogueira do Cravo no início da década de 90, quando existia apenas o nosso cortejo e o de Lagares da Beira em todo o Concelho.

Relembrando o bairrismo, a união e a alegria que se vivia, as peripécias que aconteciam e as histórias que ficavam, será que não existem actualmente condições para reeditar o Carnaval em Nogueira??

E a Obra Continua a Crescer...

Breves - Associação Desportiva Nogueirense

IV Passeio De Cicloturismo ADN


Vai realizar-se no próximo dia 21 de Setembro, o passeio de Cicloturismo da Associação Desportiva Nogueirense. O passeio é extensivo a toda a população, sendo que para isso a inscrição são 5 euros com direito a almoço.
O percurso é o seguinte: Nogueira-Bobadela-Oliveira Hospital- S.Paio de Gramaços S.Gião- Penalva do Alva- S.António do Alva- S.Sebastião da Feira- Ponte das Três Entradas- Vila Pouca da Beira- V.Galizes-Galizes-Nogueira.

Torneio de Moimenta do Dão-Mangualde

O Nogueirense venceu no passado fim-de-semana o Torneio de Moimenta do Dão F.C.
No primeiro jogo vencemos o Santar por 1-0 e na final ganhámos ao Cabanas de Viriato por 3-0. Destaque ainda para a conquista da Taça de Disciplina.

Homenagem a Todos os Mestres Pedreiros de Nogueira do Cravo

Mestre Pedro-Pedreiro* era um homem da minha infância…
Lembro-me dele a “fanfar os verbos dos arguinas gidos” e a cantar às pedras subindo na casa, que se levantava na povoação na face de um muro de caminho.
A pedra cortava-se nas encostas da aldeia. Saberes vindos de “manjistas” (empreiteiro) mais antigos faziam conhecer a textura exacta do granito e a linha de corte aberta à força de braços, golpes de marra batendo cadenciados nos guilhos, suores na face por todo um dia de sol, o aço dos guilhos batidos pelo ferro da marra soava com a música que o vento levava.
A “arraia” (pedra) desprendida da “bôcha” (pedreira) levantava-se agora, um ferro sustido nos ombros sobre os braços dum corso que dois bois arrastavam por caminhos lentos até ao terreiro livre do obradoiro.
Vinham outros pedreiros trabalhar com mestre Pedro-Pedreiro.
Nascia uma cantilena de “ferranhosos” (picos), nasciam pedras vivas daquelas informes, o “bucha” (mestre) marcava linhas vermelhas de corte com uma comprida régua de madeira.
Desenhavam-se datas que se inscreviam em cartelas ligeiras nas padieiras das portas. Faziam-se também molduras em portais, toros, filetes, volutas, flores de seis pétalas, uma gramática de símbolos ligeiros que construía o imaginário da povoação.
Erguiam-se muros sem fim envolvendo quintas como antigas cercas de mosteiros para durar mil anos. E ao bater de um sol rasante, resultava, poética aquela alvenaria que pacientemente subia sem o uso do cimento.
Os muros mais altos das casas de gente de posse levantavam-nos de cantarias doces, largas pedras escolhidas, onde o cinzel completava o talhe do pico amaciando a pedra.
Levantavam-se então dois paus de pinheiro cruzados ao alto, mestre Pedro-Pedreiro dirigia a construção dessa máquina fuste de cordas grossas e roldanas de madeira, eficiente como os idênticos engenhos que levantaram os muros de todos os castelos antigos. E era com este engenho – o sarilho – que as pedras subiam ajudadas pelo canto dos pedreiros – ó pedrinha, á-ó…ó pedrinha ligeira, á-ó… ó que vais p´rá obra, á-ó…e é p´rá vida inteira á-ó…e ela corre, á-ó…foca o badejo, á-ó…à choina fusca, á-ó, … na pildra niva, á-ó… do arguina gido, á-ó…
Aldeia de pedra ficava cada aldeia da beira.
Casas grandes de senhores, casas fartas de lavradores, muros altos de quintais e cercas, paredes dividindo courelas, muros de caminho por onde o gado se guia quase sem pastor, calçadas, torres de igreja e capelinhas com cruzes e pináculos, casas de escola, fontes, lavadoiros, alminhas, marcos de posse, brasões, pedras de moinho, lajes de lagar, ou de eira, chafarizes, canos de água vindos de represas, tampas de sepultura…
Aldeias de pedra que resistiram por mil anos!
Mestre-Pedro-Pedreiro, esquecida quase a sua memória, porque não teve tempo de talhar, mesmo sem nome e sem data, a tampa da sua cova!...

* Mestre Pedro-Pedreiro é um nome fictício e deste modo lembramos assim todos os “arguinas” da nossa terra.




“Arraia arraia se fagunha a grumeia” (Pedra a Pedra se constrói a casa)

Quem de “verbos” não intruja, pegue nos tamancos e fuja!

Plantel 2008/09 da Equipa de Futsal LMNC

Começados já os trabalhos de preparação da época 2008/2009, aqui fica a indicação dos atletas que iram competir com as cores da Liga de Melhoramentos de Nogueira do Cravo.

Fórum de Discussão Sobre Bernardino

Tendo em conta as sucessivas publicações de artigos sobre esta grande personalidade Nogueirense, e dadas as inúmeras possibilidades para a realização de uma homenagem no próximo ano de 2009, o blog "Olhar Nogueira do Cravo", desafia os visitantes deste espaço a que apresentem os seus argumentos na concordância ou não, as suas ideias, opiniões e sugestões relativamente a esta iniciativa.

Pretende-se dar voz ao povo, discutindo serenamente, e se possível chegar a uma solução aos entraves que se opõem. Participe!