Vamos homenagear Bernardino Freire de Figueiredo Abreu e Castro

14.12.1809

Se há Nogueirense, nosso antepassado, que a lei da morte libertou pelo prestígio que perdura, expresso pelo que dele mais se continua a escrever e passados que foram cento e noventa nove anos após o seu nascimento, ele é Bernardino Freire de Figueiredo Abreu e Castro.

Considerando o seu percurso de vida através de três continentes, cujo desenvolvimento procurarei vir dar a conhecer, bem como a sua biografia, espero o devido reconhecimento pelo povo de Nogueira, aquando das comemorações do Bicentenário do seu nascimento no próximo ano.

Tal como outros ilustres Nogueirenses, não esteve em Portugal do lado dos vencedores. Também ainda de outros cuja morte prematura os privou de um patamar de reconhecido prestígio, só ao alcance de poucos.
De Bernardino poderão os mais cépticos ou os que desconhecem a sua vida e obra dedicada aos outros, perguntar o que é que ele fez em Nogueira do Cravo.

Quem ler, entre outros, o livro do poeta Gil Duarte escrevendo sobre a sua vida, ou o livro “Senhores do Sol e do Vento de José Bento Duarte, ou ainda o bosquejo biográfico do colonizador de Moçâmedes, este um trabalho de dissertação de Licenciatura do Dr. Carlos Martins de Castro Alves, não terá dúvidas do que fez por Nogueira do Cravo - Foi muito honroso. Como um seu natural colocou-a, como ninguém, no mapa de três continentes, na sua vertente de político, militar, jornalista, exilado, professor, escritor, patriota, colono, agricultor, juiz e fundador da cidade de Moçâmedes a 04.08.1849.

Nesta data aniversariante, a penúltima do bicentenário, a comissão promotora ainda tem a expectativa de ser exequível o novo projecto proposto de comemorações, perpetuando a efeméride, com um busto. A ser possível, era louvável que o acto fosse integrado com realizações envolvendo instituições de Nogueira do Cravo.


Tamarres