Ó terra querida,
Meu torrão Natal,
Nunca esquecida,
Por o teu natural.
És ditosa feliz,
Minha terra Nogueira,
A quem o destino quis,
Conceder por padroeira.
A Santa mais milagrosa,
De todo o mundo cristão,
Essa sagrada e formosa,
Senhora da Expectação.
A Sé da Beira,
Tua linda Igreja,
Venha quem queira,
Entre e te veja.
Os teus relevos,
Verdadeiros mirantes,
São os enlevos,
Dos teus visitantes.
Molhada e Casal,
E teu S. Martinho,
Quintais e Passal,
Secular Pelourinho.
Nas fontes das Almas,
Ao lado o Sandão,
Nas noites calmas,
Se passa o serão.
No povo fundeiro,
Gangim um pouco além,
Sentado ao Cruzeiro,
Me sinto bem.
Em ti eu nasci,
Ó terra querida,
Ao lado de ti,
Não és esquecida.
Ó terra adorada,
Meu doce encanto,
Sempre lembrada,
Te amo tanto.
Como tu és linda,
Muito formosa,
Percorrer-te ainda,
Minha terra ditosa.
Versos do falecido Fernando Pires.
terça-feira, 3 de março de 2009
A Nogueira do Cravo
Escrito por Master
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4 Olhares:
Gagim e não Gangim.
Estes versos interessantes do nosso poeta popular Fernando Pires já foram colocados em 2007 03.02.
Corrijo a data. É 2008-03-02.
O nome do lugar citado no verso é Gagim, conforme está na placa toponímica.
A placa de orientação (perto do adro) continua a dizer incorrectamente Gangim, conforme já foi chamado à atenção.
Contudo a liberdade poética popular não está, para mim, em causa.
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