quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Padre Manuel Antunes Pereira

No próximo dia 8 de Fevereiro faz 282 anos que nasceu em Aldeia este nosso conterrâneo. Teve acção de muito mérito e zelo na freguesia de Aldeia das Dez, nomeadamente no Santuário de Nossa Senhora das Preces, conforme noticiava a Comarca de Arganil em 8/5/2007:

“Padre Manuel Antunes Pereira, era natural do lugar de Aldeia, da freguesia de Nogueira do Cravo, onde nasceu no dia 8 de Fevereiro de 1726, sendo baptizado no dia 16. Foi sua mãe Maria Pereira, solteira e seus avós paternos, Manuel Antunes e Isabel Pereira, naturais e moradores no referido lugar e freguesia. Em Julho de 1754 era cura da freguesia de Aldeia das Dez, contando apenas 28 anos de idade. Durante o tempo da sua paroquialidade fez obras de muita importância no Santuário de Nossa Senhora das Preces: alargou e embelezou o adro, consertou o tecto da igreja que ameaçava cair, caiou capelas, restaurou imagens, etc.
Na sede de freguesia foi o grande impulsionador da construção da nova igreja de S. Bartolomeu, que não chegou a ser concluída, por ter falecido prematuramente a 7 de Maio de 1759. Foi sem dúvida um dos párocos mais zelosos que teve até à data a freguesia de Aldeia das Dez. Foi pena que a morte aos 33 anos viesse cortar o fio de uma vida tão promissora. Foi o autor do relatório sobre os efeitos do terramoto de 1755, na freguesia de Aldeia das Dez, especialmente no Santuário de Nossa Senhora das Preces, que a casa real solicitou e que se encontra no arquivo da Torre do Tombo em Lisboa e que o jornal A Comarca de Arganil já publicou em tempo”.


Tamarres

6 Olhares:

Anónimo disse...

Estou admirado com as figuras ilustres da nossa terra. Acho que a pessoa que tem conhecimento sobre todas esta figuras ilustres deveria escrever um livro... aqui fica a sugestão.

Anónimo disse...

Pois é escreveu-se tb um livro sobre a história do futebol de Nogueira e foi um churrilho de criticas sobre a obra e vendas... só foi vendida um terço da obra. Se não fosse os subsidios da Junta e Camâra tinha-mos tido prejuizo!

Anónimo disse...

Numa freguesia com quase 3000 habitantes foram vendidos 200 e poucos livros!!!
Ainda estão por vendes 700!!!

Anónimo disse...

Deixem-os falar.... os cães ladram e a caravana passa! Só critica que não faz nada pela terra que nós tanto amamos.

Anónimo disse...

Mas concordo ser triste trabalhar em prole da terra e as pessoas não darem o devido valor ao que é feito. Ninguém tem gosto em trabalhar por uma causa não gratificada sem que pelo menos o seu trabalho seja minimamente dignificado. Ainda assim que se continue a trabalhar para quem valoriza e que se continue a a tentar mudar a mentalidade dos menos "interessados". Boa continuação.

Unknown disse...

Dá para perceber que ainda há pessoas que reconhecem um bom trabalho que se está a fazer através deste blog, dando a conhecer uma parte do nosso passado.
Há certamente algumas pessoas em Nogueira que, investigando, se documentam e gostam de partilhar, com os outros, as nossas memórias.
Não esperam elogios, mas apenas e tão só, que consigam aglutinar e motivar os Nogueirenses a saberem mais sobre a sua terra. Quem somos como povo ?
Quem souber algo é desejável que participe.