sexta-feira, 25 de julho de 2008

Fotos com História



Em resposta ao repto lançado para a divulgação de fotografias antigas, e aproveitando a proximidade dos seus festejos, anexo uma fotografia da cerimónia de inauguração da estátua de Santiago, que teve lugar a 13 de Maio do Ano de 1995. Um monumento, tal como menciona a inscrição na sua lápide, oferta do população e amigos de Nogueira do Cravo.

Aproveito também, pegando nas últimas palavras do anterior parágrafo, para deixar no ar o desafio à população e aos mesmo amigos de Nogueira, para que passados 13 anos nos consigamos unir e levar a cabo a implantação de um outro monumento já aqui falado, e justamente merecido por Bernardino Freire de Figueiredo Abreu e Castro.

CM

2 Olhares:

Unknown disse...

Tem sido gorados os esforços para obter apoio oficial, diga-se Junta de Freguesia e Câmara Municipal.
Há documentação mais do que suficiente para justificar o que foi a grandeza deste Homem, que culminou na fundação da cidade de Moçâmedes (hoje Namibe).
Da sua obra literária, ainda hoje é editado no Brasil o seu livro de Nossa Senhora dos Guararapes. Recentemente recebi pedido oriundo de Guimarães, para saberem como o adquirir.
Foi ainda um ilustre docente no Colégio de Santo António, no Recife.
Em Portugal e também na sua e nossa região foi um lutador, o que lhe valeu ter de exilar-se.
Nogueira do Cravo deve sentir-se honrada e orgulhosa por ser o berço deste grande Homem.
No próximo Domingo reúnem-se nas Caldas da Rainha, centenas de pessoas da diáspora angolana e não há um sequer que não saiba quem ele foi. Mas o seu concelho ignora-o ?
Só na sua terra as entidades oficiais se questionam sobre o que fez ele para merecer a homenagem pela ocasião do bicentenário do seu nascimento. Como é redutor pensar que, só fazendo obra na terra, é considerado meritório.
Daí que talvez só o povo de Nogueira que o reconhece, tenha uma palavra a dizer.

Anónimo disse...

Ainda hoje me lembro da dimensão da festa... estava o pavilhão replecto de gente.
Foi uma das boas iniciativas dos Nogueirenses.