quinta-feira, 28 de maio de 2009
sábado, 23 de maio de 2009
Bernardino Freire de Figueiredo Abreu e Castro
23 de Maio de 1849 - Recife

Faz hoje cento e sessenta anos que partiu do Recife (Lamarão) com destino à Angra do Negro (Mossâmedes) em Angola, a colónia chefiada pelo nosso ilustre conterrâneo.
A viagem durou setenta e quatro dias, tendo sido transportada na barca à vela Tentativa Feliz, escoltada pelo brigue Douro.
No ano em que vamos comemorar o bicentenário do nascimento de Bernardino, não podíamos deixar de evocar este acontecimento.
Não obstante de ainda irem ocorrer reuniões, tendo em vista a elaboração de um programa a decorrer no segundo semestre, podemos adiantar que o escultor já está a trabalhar na obra/busto.
Tamarres
Escrito por Master 5 Olhares
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Diário Eletrônico Brasil Portugal de João Alves das Neves
O artigo a seguir transcrito está publicado no blog do Jornalista, Professor Universitário e Escritor João Alves das Neves no endereço http://joaoalvesdasneves.blogspot.com
Cartas da Diáspora: O OLIVEIRENSE ABREU E CASTRO ROMANCEOU GUARARAPES E FUNDOU MOÇÂMEDES - Parte I

Há uma excelente biografia de Bernardino Abreu e Castro, que nasceu em Nogueira do Cravo -Oliveira do Hospital no ano de 1809, emigrou para o Brasil em 1839 e foi em 1850, com um grupo de portugueses e brasileiros, para Angola onde fundou Moçâmedes.
Cremos que o primeiro biógrafo foi o Padre José Vicente, que publicou uma série de crônicas no jornal "A Comarca de Arganil" e que em 1959 reuniu no livro "Bernardino Freire de Figueiredo Abreu e Castro" (1).
Professor de mérito, escreveu diversos livros de carácter pedagógico e, segundo o Padre José Vicente, publicou uma História Geral, em 6 volumes (História Sagrada do Antigo Testamento, História da Vida de Jesus Cristo e dos Apóstolos e História dos Judeus desde a dispersão até aos nossos dias, História Antiga e Grega, História Romana e da Idade Média, História Moderna e, finalmente, História de Portugal e do Brasil). Infelizmente, não conseguimos localizar até hoje nenhum dos 6 volumes nem tão pouco os livros que consagrou ao ensino.
O biógrafo cita o romance histórico, descritivo, moral e crítico "Nossa Senhora dos Guararapes”, assinado com o nome abreviado de B.F.F. Abreu e Castro, mas pouco mais adianta o Pe. Vicente, porque nessa altura ainda não teria recebido os 2 exemplares que lhe enviámos - um para ele e o outro para o Dr. Vasco de Campos, que era parente afastado de Bernardino. (“Guararapes”, na cidade do Recife, é o local em que portugueses e brasileiros natos inflingiram a derrota definitiva aos invasores holandeses, no século XVII).
Explicamos que em 1980 apareceu a 2ª. edição do “primeiro romance pernambucano” (impresso em 1847) por iniciativa da Fundação de Cultura da Cidade do Recife (2), com prefácio do historiador José Antônio Gonsalves de Mello e nota editorial de Leonardo Dantas da Silva. Trata-se, evidentemente de “reprodução facsimilar”, em 2 volumes, esclarecendo o prefaciador que o ficcionista português nascera “na senhorial Casa da Torre” em Portugal e morrera em 14 de Novembro de 1871 na povoação de Moçâmedes (Angola). Quando esteve no Recife dedicou-se ao ensino e publicou “livros didáticos (1841 e anos seguintes)”.
Decidiu refugiar-se em Angola por causa da “campanha antiportuguesa”, em Pernambuco, juntamente com outros emigrados, “que em número de 166, inclusive várias brasileiras casadas com portugueses, deixaram o Recife em 23 de Maio de 1849 com destino ao sul de Angola, onde chegaram a 4 de Agosto e onde se estabeleceram e fundaram a cidade e colônia de Moçâmedes” ao primeiro grupo juntaram-se mais 128 emigrados, “partidos daqui em 18 de Outubro de 1850”. O historiador José Antonio Gonsalves de Mello acrescenta que “ainda está por escrever o lado pernambucano da história desses dois grupos”, dizendo mais: “Lamentável como foi o mau nativismo que levou tantos portugueses a deixar o Recife, é certo que aquele trecho de Angola fosse por várias gerações um como que pedaço desgarrado de Pernambuco. Gilberto Freyre, ao visitar Moçâmedes, teve “a impressão de ser saudado por parentes”. O sociólogo brasileiro pouco mais esclarece, mas, adiante, daremos outros pormenores de um dos seus livros.
(1) O livro do Pe. José Vicente foi editado pela Agência Geral do Ultramar, Lisboa, em 1969
Escrito por Master 3 Olhares
terça-feira, 19 de maio de 2009
Últimos Resultados Desportivos
Associação Desportiva Nogueirense

Escrito por Master 1 Olhares
Liga de Melhoramentos Conquista Taça de Encerramento
Escrito por Master 1 Olhares
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Atletas do Nogueirense Trocam as Chuteiras… pela Bicicleta.
Um grupo de atletas da equipa sénior do Nogueirense organizou um convívio diferente. Assim, assinalando o final do campeonato (ADN folgou na última jornada) foi agendado e programado um “passeio” em bicicleta desde Nogueira do Cravo até Fátima.
A intenção e o objectivo foi proporcionar um agradável momento de convívio mas, havendo fé, porque não… acabar em peregrinação?
Por vezes peregrina-se porque se fez uma promessa mas também pelo simples e profundo desejo de percorrer um caminho com algum esforço físico e psíquico, superando dificuldades, aproximando-se do lugar almejado, olhando para longe e para dentro de si mesmo. Caminhar, pedalar, é uma forma tranquila de nos reencontrarmos. Efectuada em serenidade, por locais harmoniosos, permite-nos conhecer os locais, as cores, os aromas, os sons e reforçar os laços que unem os participantes.
Foi com este espírito que o grupo em causa partiu de Nogueira do Cravo às 5h45 da manhã de ontem, conseguindo alcançar os objectivos propostos, ou seja, atingindo o conhecido local de peregrinação, e conseguindo ainda forças para enfrentar os dois leitões que no final ajudaram a repor as energias gastas.
Este grupo aproveita para agradecer a todos os que têm colaborado para o desenvolvimento desta iniciativa.
Escrito por Master 1 Olhares